sábado, 30 de julho de 2011

O Sentinela da Liberdade não é tão livre assim

Lá estava eu, ontem, assistindo ao “filme de herói do ano”: Capitão América, o Primeiro Vingador. Mas antes de fazer uma crítica realística ao filme, gostaria de deixar claro que sou um grande fã de Stan Lee, Joe Simon e Jack Kirby. Porém não sou nem um pouquinho a favor do “climinha americano” de nacionalismo.
Bem, com direção de Joe Johnston (De “O Lobisomem”), o filme arrecadou seus 65,8 milhões somente na estreia nos EUA. É o último filme baseado em quadrinhos do ano e ficou atrás somente de X-men First Class no quesito lucro (até agora). Entretanto vamos falar do filme em si:
Na minha opinião, o filme é divido em três partes:

• O Início: É a parte mais divertida do filme. Mostra o protagonista (Steve Rogers) se alistando em diversas cidades. Mostra uma cena também muito divertida da Expo Stark de 1943 em que Howard Stark (pai de Tony Stark, alter ego Iron Man) apresenta um carro futurista flutuante e, é claro, várias bailarinas sensuais. É até interessante esse negócio de mostrar o Steve nunca desistindo do seu sonho de ser aceito e participar diretamente da Guerra contra os Nazistas.

• Já O Meio é a parte em que ele é aceito e ganha lá os seus “poderes”. Porém, o General Chester Phillips, que é interpretado pelo ator Tommy Lee Jones, não permite que ele vá para a guerra e o deixa como garoto propaganda do governo americano. Decidido a resgatar seu amigo Bucky Barnes (Sebastian Stan) de uma base da HIDRA (Divisão de Ciência Aplicada dos Nazistas), o jovem sentinela vai até lá e obtém êxito em sua missão, se tornado popular entre os militares. Assim começam realmente As Aventuras do Capitão. Ele projeta com a a ajuda de Howard um novo uniforme (completamente patriota, é claro) e o seu famoso escudo redondo. Nessa parte há umas cenas de ação que não tem praticamente nenhum sentido, mas que para muitos ficou “massa” principalmente pelo 3D.

• O Final já melhora um pouco, porém mesmo assim não ficou tão bem. O motivo? É este: a edição praticamente cortou as cenas mais importantes. Muitas cenas que deveríam estar ali foram retiradas e fica óbvio que a história fica um pouco sem sentido e começa a partir somente para a ação, com grandes explosões, porrada e tudo mais que faça a “platéia vibrar”.

Mas tudo bem, afinal é um filme do super herói mais patriota que existe e esperar mais do que somente cenas explosivas e uniformes azuis e vermelho é pedir de mais. Agora eu os aconselharia a não começar a pensar que também é um Steve da vida e querer seguir os EUA em sua missão de alienação.

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